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5 livros de 5 escritores nascidos em janeiro

Livros tão diferentes, de escritores igualmente diversos, mas que nasceram todos no primeiro mês do ano!



3/1/1892 – J. R. R. Tolkien “O Senhor dos Anéis”

O Senhor dos Anéis é o primeiro volume de uma épica trilogia de fantasia escrita por J.R.R. Tolkien, que se tornou referência no gênero. A história começa com Frodo Bolseiro, um hobbit do Condado, que recebe de seu tio Bilbo um anel mágico, o Um Anel, que possui grande poder e é a chave para a dominação de Sauron, o Senhor Sombrio. Com a ajuda de seus amigos hobbits e aliados de outros povos, Frodo parte em uma missão para destruir o anel na montanha de fogo onde foi forjado, a fim de impedir Sauron de conquistar a Terra-média. A obra, lançada em 1954, é parte de uma série que explora temas de amizade, coragem e luta contra o mal. J.R.R. Tolkien, autor da trilogia, foi um renomado escritor e professor britânico, cujas vastas pesquisas sobre mitologias europeias e sua criatividade ajudaram a construir um universo rico e complexo, deixando um legado duradouro para a literatura de fantasia.


5/1/1932 – Umberto Eco “O Nome da Rosa”

O Nome da Rosa é o primeiro romance de Umberto Eco, publicado em 1980, e mistura elementos de um romance policial com uma profunda reflexão sobre a Idade Média. A história se passa em 1327, em um mosteiro franciscano na Itália, onde frei Guilherme de Baskerville é enviado para investigar uma série de assassinatos misteriosos. Durante sete dias, ele desvenda enigmas, decifra códigos e enfrenta o ambiente sombrio de suspeita de heresia e violência. A obra combina mistério, filosofia, erudição e crítica social, sendo um sucesso mundial tanto para a crítica quanto para o público. Umberto Eco, renomado teórico da comunicação e professor, é amplamente reconhecido por sua capacidade de misturar erudição acadêmica com narrativa envolvente, criando romances que provocam reflexão e debate intelectual.


12/1/1949 – Haruki Murakami “Norwegian Wood”

Norwegian Wood, publicado em 1987, é o romance que consolidou Haruki Murakami como um ícone literário. Ambientado em Tóquio no final dos anos 1960, o livro narra a história de Toru Watanabe, um jovem estudante de teatro que atravessa sua iniciação amorosa e os dilemas da transição da adolescência para a vida adulta. A trama começa com o reencontro de Toru com Naoko, a ex-namorada de seu amigo Kizuki, que cometeu suicídio. Marcados por essa tragédia, eles se aproximam, e Toru observa a crescente fragilidade psicológica de Naoko, que leva à sua internação em um sanatório. Com uma escrita lírica, o romance explora temas como angústia existencial, solidão e os desafios de amadurecer, tornando-se uma obra marcante para toda uma geração. Haruki Murakami, autor de grande renome internacional, é conhecido por seu estilo único que mistura o realismo mágico com questões existenciais, criando uma narrativa profundamente introspectiva e com grande apelo universal.


12/1/1913 – Rubem Braga “As boas coisas da vida”

As Boas Coisas da Vida é uma coletânea de crônicas de Rubem Braga que reflete seus temas recorrentes, como o mar, a infância e as sutilezas do cotidiano. O autor, reconhecido por sua sensibilidade, captura a beleza e a melancolia dos pequenos momentos da vida, transformando-os em relatos densos e poéticos. Com uma escrita leve e profunda, Braga observa o mundo ao seu redor — o mar, os rios, os passarinhos — e oferece uma visão introspectiva da natureza e da experiência humana. Suas crônicas são um retrato de um Brasil mais íntimo, onde o cotidiano ganha significado e reflexão. O livro é uma demonstração do estilo único de Braga, que se tornou um marco na prosa brasileira, renovando a crônica com sua simplicidade e profundidade.


25/1/1882 – Virginia Woolf “Orlando”

Orlando: Uma Biografia é um romance inovador de Virginia Woolf, escrito em 1928, que explora temas de gênero, identidade e o passageiro da vida ao longo dos séculos. A história segue Orlando, um aristocrata do século XVI que, após uma viagem a Constantinopla, acorda transformado em mulher. A obra se desenrola ao longo de quase quatrocentos anos, acompanhando Orlando em diferentes épocas, com suas experiências e reflexões sobre o corpo, a identidade e os limites sociais. Com uma prosa lírica e irônica, Woolf desafia as normas de gênero e o conceito de tempo. A narrativa é uma homenagem à escritora Vita Sackville-West, inspiradora do personagem e grande amiga de Woolf. A autora, uma das figuras mais importantes da literatura modernista, foi pioneira em explorar questões feministas e existenciais, deixando um legado profundo na literatura mundial. Orlando é considerado um dos seus maiores feitos, refletindo sua visão ousada e transgressora sobre a vida e a identidade.

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