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Luciana de Gnone - Divulgação

Luciana de Gnone: Ficção policial e narrativas sobre inteligência artificial

Em uma entrevista para o perfil da Livronews no Instagram, concedida a Fábio Lucas, a escritora Luciana de Gnone compartilhou com o público sua trajetória no universo da ficção policial, abordando temas que vão desde sua inspiração inicial até suas recentes incursões na escrita independente. Luciana revelou que sua paixão pela literatura começou na adolescência, e Sidney Sheldon foi uma influência decisiva: “Foi a ficção policial que me trouxe para esse caminho de leitora e, quando eu decidi escrever, sabia que era isso que eu queria fazer”.

Luciana detalhou como sua carreira literária floresceu a partir de 2018, após anos de escrita despretensiosa. Ela publicou seu primeiro livro em 2014, mas só abraçou a carreira de escritora de forma mais séria quando morava no México. “Foi em 2018 que eu abracei realmente a carreira como um todo, como forma séria”, disse ela, ressaltando a importância das oficinas de escrita na sua evolução como autora. Ela está preparando o lançamento de seu sétimo livro.

Durante a pandemia, Luciana aproveitou o tempo de isolamento para acelerar sua produção literária, publicando três livros entre 2020 e 2021. Seu livro mais recente, “Aquilo que Nunca Soube”, aborda temas como alienação parental e autismo, e já é semifinalista do Prêmio ABERST. “Esse livro foi muito bem trabalhado… Estou muito feliz com o resultado dele”, afirmou Luciana, destacando a recepção positiva do público e a qualidade do projeto gráfico.

Luciana também comentou sobre os desafios e as vantagens de ser uma autora independente no Brasil, especialmente no que tange à distribuição e ao alcance de seus livros. “O trabalho de autor independente nesse país tem seus prós e contras… te dá muita abertura para você decidir o que você quer pro seu livro, mas por outro lado, o alcance de distribuição é muito limitado”, refletiu a escritora, evidenciando o equilíbrio delicado que os autores independentes devem manter.

A escritora ainda discutiu seu envolvimento com a tecnologia, especificamente com o uso do ChatGPT como ferramenta de apoio na escrita. Ela enxerga a inteligência artificial como uma aliada, não como substituta: “Eu uso o ChatGPT direto… Ele serve para eu debater, como se fosse um parceiro meu”, explicou, destacando como a IA pode auxiliar em momentos de bloqueio criativo e na otimização de tarefas mais mecânicas, como a criação de legendas.

Por fim, Luciana revelou seus próximos passos, incluindo a participação na Bienal do Livro de São Paulo e a possibilidade de futuros projetos que envolvem editoras tradicionais e a continuidade de sua carreira como autora independente. “Estou com uma perspectiva bastante interessante para os próximos meses e anos”, concluiu, deixando claro que sua jornada na literatura policial ainda tem muitos capítulos por vir.

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