“Terminei de ler ‘Hotel Mustang’, de Marcus Vinícius Rodrigues. É um livro pequeno, apenas 120 páginas, como recomenda a moda e o hábito de se ler apenas WhatsApp. Li em duas sentadas. Marcus Vinícius, como está escrito na primeira capa, criou uma ficção inspirada em tragédia real das chuvas de 1989, em Salvador, na Bahia. Um motel, o Mustang, torna-se o personagem principal das histórias que convergem para ele. Completamente esmagado pelo deslizamento de um morro, sobra do motel os dramas das pessoas que o frequentavam e nele trabalhavam, dramas anteriores à chuva e depois dela, narrados de maneira envolvente e chocante pelo autor.” Ronaldo Correia de Brito @ronaldocorreiadebrito
“Motel Mustang”, de Marcus Vinícius Rodrigues – Editora P55 Edição
Ronaldo Correia de Brito é autor do “Baile do Menino Deus”, de livros de contos como “Faca” (2003) e “Retratos imorais” (2010), e dos romances “Galileia” (2010), “Estive lá fora” (2012) e “Dora sem véu” (2018). Foi vencedor do Prêmio São Paulo de Literatura com “Galileia” (2008), obra traduzida para o espanhol, o francês, o italiano e o hebraico.
Seu mais novo romance é “Rio Sangue” (2024), publicado recentemente pela Alfaguara.
Para Alberto Mussa, Ronaldo Correia de Brito “é um herdeiro legítimo da literatura clássica. Sua ficção é profundamente marcada pela tragicidade da Bíblia hebraica, pelo poder fabulatório das Mil e uma noites, pelo alcance épico do Mahabharata. É uma presença indispensável na biblioteca brasileira.”